Vitória régia, a estrela do Jardim Botânico

Publicado em 20/03/2020

A Victoria amazonica Vitória régia, como é popularmente conhecida, é uma atração à parte no Jardim Botânico. Ela pertence à família Nymphaeacea e sua Distribuição geográfica se divide entre o Brasil, a Bolívia e as Guianas.

Suas belas flores são brancas e à medida que envelhecem, tornam-se cor de rosa, um verdadeiro espetáculo proporcionado pela natureza. O nome Vitória régia é uma homenagem à Rainha Vitória e o motivo é curioso: o explorador e viajante Sir Robert Schomburg, de origem prussiana, em viagem pela Guiana inglesa, teve sua atenção despertada pelo que chamou de “maravilha da natureza”. Anos mais tarde chegaram à Kew, na Inglaterra, algumas sementes desta “maravilha vegetal”. Elas germinaram e suas imensas folhas se desenvolveram, mas suas flores não apareciam. Então, o jardineiro Joseph Paxton prontificou-se a tentar fazê-la florir em Chatsworth e fez construir um grande tanque aquecido e iluminado como nos trópicos. Assim, conseguiu reproduzir uma leve correnteza d´água semelhante ao rio nativo. Passado dois meses, começaram a surgir as folhas, medindo, cada uma, 1m de diâmetro e mais de 3m de circunferência. Após uma interminável espera deu-se o milagre – a vitória-régia floresceu pela primeira vez em oito de novembro de 1849. Paxton levou para a rainha Vitória uma grande flor acompanhada de uma das folhas gigantes, que ficou fascinada e muito contente com o presente.

Hoje, ela floresce entre os meses de fevereiro e março, no Lago do Frei Leandro e encanta todos os visitantes e associados.

Todas as informações deste post fazem parte da publicação Floração, publicada mensalmente e produzida por Cecília Beatriz. 

Foto: João Quental