Goiaba, uma das plantas listadas como interesse do SUS
A Psidium guajava, conhecida popularmente por goiaba, araçá-goiaba, araçá-das-almas e goiaba-maçã, floresce entre fevereiro e março no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Uma curiosidade sobre o nome “goiaba”: provém do tupi Coyhaba, que significa “o que tem sementes aglomeradas”.
Ela pertence à família Myrtaceae e tem sua distribuição geográfica nos estados do Brasil, vegetando em quase todo o território nacional.
Seu arbusto mede de 3 a 6 metros de altura, o tronco é liso, avermelhado e ramoso com folhas coriáceas e ásperas.
As flores, por sua vez, são brancas e perfumadas, com longos e numerosos estames. O fruto, bem conhecido por nós, é de tipo baga, amarelo, arredondado, com a parede formada por uma massa compacta vermelha e uma polpa de consistência delicada, saborosa e também avermelhada, onde se alojam numerosas sementes.
Os frutos são consumidos in natura e aproveitados em larga escala para compotas, geleias, sorvetes e, principalmente, a popular e conhecida goiabada, produto de exportação e de vasto consumo interno.
As folhas, cascas e frutos são utilizados na medicina terapêutica. É uma das 71 plantas medicinais listadas pelo Ministério da Saúde como interesse do SUS. Os frutos são ricos em vitamina C, têm quantidades razoáveis de vitamina A e complexo B, além de sais minerais como cálcio, fósforo e ferro.
Sua madeira ainda é utilizada para esteio, obras externas e cabos de ferramentas.
Todas as informações deste post fazem parte da publicação Floração, publicada mensalmente e produzida por Cecília Beatriz.
Foto: João Quental