Por uma cidade justa e sustentável

Publicado em 29/04/2016

Já está a pleno vapor a campanha para que o Rio de Janeiro seja a primeira cidade da América Latina a obter o certificado internacional de “Cidade de Comércio Justo e Solidário”.

O objetivo é promover serviços e produtos saudáveis e sustentáveis, com base em relações comerciais que viabilizem o pequeno produtor, com garantia de preço justo, condições dignas de trabalho e respeito ao meio ambiente.

A meta é ambiciosa: ultrapassar, até novembro de 2016, a marca de 120 pontos de venda que adotam os valores estabelecidos pela Fair Trade Labelling Organization.

 

Uma proposta que a AAJB assina embaixo

A Associação de Amigos do Jardim Botânico não poderia ficar fora desse desafio. Como organização que adota valores como proteção ambiental e sustentabilidade, também fazemos questão de participar dessa iniciativa.

A loja Amigos do Jardim, localizada dentro do JB e administrada pela AAJB, vende produtos e lembranças com base no Comércio Justo: remuneração digna do produtor, otimização da cadeia comercial eliminando atravessadores, além da transparência comercial. Além disso, alguns dos nossos produtores, antes não inseridos no mercado global, já conseguiram melhorar sua qualidade de vida graças ao seu trabalho.

Hoje continuamos a nos dedicar e nos organizar para, a médio prazo, alcançar mais essa posição de excelência, almejando a certificação como ponto de comercialização.

 

Importante para o Rio, importante para o mundo

Esta certificação internacional teve início m 2002.

Já existem mais de 1700 cidades certificadas, entre elas capitais como Londres, Amsterdã, Roma e Paris. Por enquanto, no Brasil, apenas a cidade de Poços de Caldas, MG, detém o título desde 2012. Mas a campanha pela certificação do Rio de Janeiro, lançada em julho de 2015, tem meta e confirmação até os Jogos Olímpicos.

Esse tipo de iniciativa é muito bem vinda, pois ajuda a projetar nossa cidade internacionalmente, servindo como mecanismo de atração de investimentos e promoção do turismo.

Editorial publicado na Folha do Jardim de Abril/2016